No projeto de sermos terminou a projeção
Na fragilidade de tornar-se humano caiu no improjetável
Sem sabermos o que queríamos ou o que desejaríamos ser
Talvez deveríamos ser transformados em um livro despaginado
Árvores sem frutos, campos sem terras...
Dignamente indignados com tudo que atravessa os olhos
Este ser que discorda das benignidades e conforma-se com os males
Ser humano, ser desumano, ser mumificado entre as fendas do viver
Ser vivo, ser vegetativo, ser que não sabe ser o que lhe foi dado
Onde estão as veredas do saber?...
Quero desumanizar, quero voar
Vamos flutuar pela órbita do desconhecido
Dimensões superiores nos aguardam a descobrir o que é impossível
Ceifaremos a seara da felicidade que foi banida por desamores...
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