domingo, 16 de dezembro de 2012

Meu Choro

Chorei um sorriso lindo
Chorei em um verso sem rimas
Um choro sem lágrimas para lavar a tristeza
Cantando em ritmo acelerado para suprir tua ausência
Nem sabia mais chorar
Mas você me fêz lembrar
Eu só queria te acompanhar
Apenas poder entender teus passos
Minha visão de ti é de uma face em esplendor
Meu coração esconde toda dor
Assim te quero nas longíquas andanças
Vou te fazer aprender nossa dança
Mudar o rumo que nos faz chorar
Preencher este vazio que só quer te amar.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

O Segredo Das Cores

Não é de hoje que as cores
Desvendam personalidades
Ou demonstram sentimentos.
Se roxa, deduz melancolia e angústia.
Rosa, um mundo de sonhos...
O amor pela natureza, a fé que alcança.
Transmito no verde, esperança.
A cobiça por riqueza e tesouro,
É percebida no amarelo ouro.

De vermelho estampado no corpo,
Sou abrasador. Tenho força e vigor...
Ou se estrelado no azul celestial,
Toda singeleza e sensação interativa
De um ser espacial.

Assim como o manto da noite
Encobre a beleza do olhar,
Escondo toda a minha tristeza
E uma dor profunda no peito.
Tudo isso aparece no preto.

Entretanto se da guerra quero distancia
E me encontrar com o prazer
Que de todo apraz,
Visto logo uma roupa branca
Para que todos saibam que eu sou da paz.

(texto de Dinis Carneiro)

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Poesia Borbulhante (participação de Jhenny Fer)

Criamos, se possível recriamos;
 Inventamos, se possível reinventamos...
 o coração de um poeta é um mar de mistérios,
 lugar este, onde nasce a criatividade que nos sustenta.
 E nesse mar inspirador procuramos e moldamos as palavras ao recriar,
surgindo as ideias do coração daquele que tem sede de amar ao criar.
 Palavras embaralhadas, palavras desprendidas como em borbulho,
 sem fôlego o poeta se inspira para buscar o mais puro oxigênio da criatividade,
 falando de amor, cuidando de uma leitura que toca corações e retoca as opiniões. 

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Mercenários Construtivos

Somos um pequeno ser escalando ao calvário
Traduzindo as palavras que não compreende-se num glossário
Vida que segue em meio ao mais hilário
Somos terra, somos mar, multidão sem destinatário
Se fazemos o mal seremos chamados de otário
Mas se a bondade permanecer cairemos no conto do vigário
Na corrida por amor ficamos sem páreo
Apenas competidores, apenas voluntários
Sobrevivendo sob regras de um destruidor sumário
Vida de conflito desde a batalha pelo ovário
Ensinados a ser um amante do setor monetário
Frases complicadas escritas em nosso diário
Fantoches sem scripts relevando esse cenário
O que construimos em nós é apenas um mercenário
Seres humanos cheio de histórias que não constam no bibliotecário.