Não é de hoje que as cores
Desvendam personalidades
Ou demonstram sentimentos.
Se roxa, deduz melancolia e angústia.
Rosa, um mundo de sonhos...
O amor pela natureza, a fé que alcança.
Transmito no verde, esperança.
A cobiça por riqueza e tesouro,
É percebida no amarelo ouro.
De vermelho estampado no corpo,
Sou abrasador. Tenho força e vigor...
Ou se estrelado no azul celestial,
Toda singeleza e sensação interativa
De um ser espacial.
Assim como o manto da noite
Encobre a beleza do olhar,
Escondo toda a minha tristeza
E uma dor profunda no peito.
Tudo isso aparece no preto.
Entretanto se da guerra quero distancia
E me encontrar com o prazer
Que de todo apraz,
Visto logo uma roupa branca
Para que todos saibam que eu sou da paz.
(texto de Dinis Carneiro)
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